quarta-feira, 27 de abril de 2022

Precisamos repensar as cidades

O modernismo teve seu inicio no final da primeira guerra mundial, a Bauhaus fundada por Walter Gropius em 1919 (foto a esquerda) foi a primeira escola de design do mundo e uma das principais precursoras deste movimento.

Le Corbusier é outro grande nome do modernismo dentro da arquitetura e um dos ícones mais estudados.

Terminada a segunda grande guerra o velho mundo, a Europa, estava devastado e precisava ser reconstruído, o movimento modernista com linhas simples e tecnologias mais avançadas e ageis de construção ganharam grande destaque.

Le Courbusier (foto a direita) acreditava que o homem moderno estava estressado por não conseguir ver o horizonte, defendia que os modelos de cidades existentes não funcionavam. Com a descoberta dos veículos automotores e massificação de sua produção, estes veículos tornaram-se acessíveis a grande população.

A idéia defendida por ele, o que é uma característica intrínseca a nossa sociedade atual, é que o carro possibilitava ao fácil deslocamento por grandes distancias, dando a possibilidade de a grande população habitar na periferia das cidades, ficando os centros das cidades destinados ao uso quase que exclusivamente para o trabalho.

Grandes torres afastadas umas das outras e grandes áreas ajardinadas preenchendo a maior parte destes espaços. Brasília e o bairro da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro são dois bons exemplos deste tipo de urbanismo, posto em prática por Lucio Costa, seguidor das idéias de Le Courbusier, com quem trabalhou no projeto do Palácio Capanema no Rio de Janeiro.

Casas com grandes jardins em condomínios de luxo e bairros de baixa densidade populacional, ficando os centros destinados ao uso quase que exclusivamente comercial, está é a realidade das grandes cidades hoje em dia.

A humanidade cada vez mais ser organiza em guetos e os conflitos de classes sociais se tornam cada vez mais acirrados.

Onde vamos parar!